segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Eleições americanas 2008


A eleição que vai escolher o sucessor do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush será realizada amanhã, 4 de novembro. Na luta por votos a todo custo, os candidatos Barack Obama e John McCain, fazem promessas que podem mudar a relação entre Brasil e Estados Unidos. A relação que anda bem desde Fernando Henrique Cardoso, é influenciada pela questão comercial dos produtos agrícolas entre os dois países. Portanto Obama já citou várias vezes que deve haver uma maior interação entre o Brasil e os Estados Unidos. Tanto Obama quanto McCain garantem que irão melhorar a política de relações exteriores, isso trará inúmeras vantagens para o país da cana-de-açucar.

O candidato democrata que vem liderando as eleições, diz não querer obrigar importantes aliados a ter nenhuma postura especifica, mas que seria ótimo fazer mais acordos com o Brasil, vendo que seria bom para os dois países. Sendo assim, especialistas garantem que o melhor para o Brasil seria Obama ser eleito, uma vez que o candidato trará mudanças significativas para a política norte-americana. Sem comprometer os interesses dos EUA, Obama quer formar novas alianças, e isso vai incluir um dos maiores produtores de álcool combustível do mundo, o Brasil.
Já o republicano McCain é tradicional e conservador, com uma visão política mais fechada acredita que a América Latina não é o foco atual dos EUA. Por isso o candidato não traz empolgação nenhuma para os brasileiros com sua eleição nesse ponto. Mas por outro lado, McCain prometeu ir contra os impostos norte-americanos e contra os subsídios ao etanol de milho no país. Essas atitudes parecem ser muito favoráveis ao Brasil.

Quanto ao mundo, querendo ou não a crise americana afeta a todos. Os americanos tentam primeiramente achar um culpado, depois como resolver. Essa é a hora em que os candidatos entram em ação pra tentar explicar esse problema e achar a solução. John McCain tem cobrado a criação de uma comissão para estudar o problema financeiro parecido com o que estudou o onze de setembro. O candidato vinha dizendo em seus discursos que os ‘fundamentos da economia estão sólidos’. Mas resolveu parar para não soar mal aos ouvidos dos eleitores. Ele ainda ataca Obama dizendo que a única solução que o democrata oferece é ‘mais impostos e conversa fiada’.
Já para Barack Obama, a culpa toda é dos republicanos. Se dirigindo ao norte-americano comum, diz: ‘enquanto você tem cumprido suas responsabilidades, Washington não tem’. Em um de seus longos comerciais lista as suas soluções: cortes de impostos para a classe média e aumento para as grandes empresas que fabricam seus produtos no exterior; regulamentação que proteja os pequenos investidores; e promete trazer um fim responsável à Guerra do Iraque para conter os gastos exorbitantes.

Pró- McCain



Nascido em uma família onde pai e avô foram almirantes da marinha dos Estados Unidos, não seria diferente com o senador John Sidney McCain III do partido republicano. Seguindo os passos da família tornou-se aviador da escola naval. Aos 31 anos, virou prisioneiro e foi torturado por cinco anos pelos soldados vietnamitas. Em 1986 apresentou-se como cantidato a senador do Arizona e ganhou. Em seguida foi reeleito três vezes.

Em 2000, candidatou-se à presidência dos Estados Unidos, mas perdeu pra o atual presidente George W. Bush. McCain sempre foi considerado um político linha dura. Não escondeu o apoio a Guerra do Iraque e deu razão a maioria das decisões de George W. Bush sobre a economia externa.

Agora, aos 72 anos, McCain busca novamente sua entrada à Casa Branca como o mais velho candidato à presidência. O candidato não mede esforços pra ser verdadeiro e expôr suas idéias sobre os mais diversos temas. Com um tom conservador, vai lutar por valores que acredita estar em falta nos Estados unidos. Mantém sua opnião sobre o Iraque dizendo que os Estados Unidos está ganhando a guerra. E que está disposto a manter tropas no país durante uns cem anos, seguindo os modelos das bases americanas na Alemanha, no Japão ou na Coréia do Sul. Diz ser contrário à abertura de um diálogo com o Irã, e quer reforçar as sanções internacionais, inclusive fora da ONU. E ainda McCain se apresenta como o pior inimigo do Hamas.








John McCain promete manter as reduções de impostos aprovadas por Bush até 2010. Promete diminuir os gastos federais de interesse puramente locais, e propõe o congelamento por um ano das despesas federais que não sejam militares. Ele quer utilizar US$ 300 bilhões dos US$ 700 bilhões do plano de resgate das instituições financeiras para recomprar créditos hipotecários frágeis e substituí-los por créditos a juros fixos. Defende a limitação das emissões de gás carbônico, a instalação de um mercado dos direitos de poluir e a construção de novas centrais nucleares. E também afirma que irá apoiar muito o Nafta, pois considera o livre-comércio como uma importante ferramenta da política externa dos Estados Unidos.

O adversário Barack Obama tem sim muitas idéias, mas se esqueceu que a classe média americana típica não é negra, é branca. A maioria dos negros ganha pouco menos que US$ 30 mil dólares por ano. McCain é um candidato real, nunca esconde os seus pontos de vista. Com sua postura política segura e sem perder em nenhum momento a linha, McCain vem lutando para ganhar as eleições.

União de Juventude, experiência e beleza



Filme: “ O procurado.”
Direção: Timur Bekmambetov


O filme “O procurado” é baseado na história em quadrinhos Wanted escrita por Mark Millar, desenhada por J.G Jones e publicada pela Top Cow Comics durante os anos de 2003 e 2004 nos Estados Unidos. Aqui no Brasil foi publicada pela Mythos Editora. O cineasta russo Timur Bekmambetov, que já era conhecido por filmes de grande sucesso na Rússia como: Guardiões da Noite (2004) e Guardiões do Dia (2006), conseguiu unir ação do começo ao fim, imaginação e bom humor.

Com um roteiro simples, intrigante e repleto de humor, o filme retrata a história do frustrado Wesley Gibson (James Mcavoy), um gerente de contabilidade de 25 anos, que freqüentemente tem ataques de estresse e ansiedade provocadas na maioria das vezes por causa de sua chefe histérica e irritante Janice (Lorna Scott). Para aumentar seus problemas sua namorada Cathy (Kristen Hager) o trai com seu melhor amigo Barry (Chris Pratt). Com uma vida cansada e cheia de tédio, Wesley vive sem dinheiro, e percebe sua insignificância quando resolve digitar seu nome no google e não encontra resultados. De repente tudo muda quando conhece a misteriosa Fox ( Angelina Jolie), uma assassina da sociedade secreta Fraternidade liderada por Sloan ( Morgan Freeman). Ao ser informado sobre a ligação de seu desconhecido pai com a fraternidade, a grande missão de Wesley é vingar a morte de seu pai e aceitar seu destino dentro da Fraternidade.

Com a narração em off do personagem Wesley, o longa conversa o tempo todo com o espectador passando por pontos dramáticos e cômicos, elemento que se torna fundamental para a construção da historia. Timur, em seu primeiro filme americano, traz uma direção dinâmica e interessante. Cenas impactantes e precisas recheada de efeitos especiais, como carros voando por cima um dos outros e balas fazendo curvas, somado ao bom e velho suspense faz com que o filme funcione muito bem.

Os amantes do quadrinho que deu origem ao filme, logo percebem que a fidelidade foi deixada de lado. Enquanto nos quadrinhos encontramos um supervilão sarcástico que comete crimes sem nunca ser punido e um monstro feito de fezes, no filme o protagonista é submetido a um treinamento duro para vingar a morte do pai. Para conquistar o publico adolescente o enredo com muita maldade é deixado de lado dando lugar a um dos melhores filmes de ação lançados em 2008.
Um dos principais motivos do sucesso de O procurado é o elenco que mescla a juventude de McAvoy, a experiência de Freeman e a beleza de Jolie. Depois da ótima atuação no drama Desejo e Reparação, o carismático ator escocês James Mcavoy, apresenta uma atuação impecável tornando o personagem num grande herói de ação conquistando os telespectadores. Sempre com uma primorosa atuação, Morgan Freeman traz um tom dominador e enigmático ao personagem Sloan. Com uma participação bem menor que o esperado, mas com uma atuação segura e ideal, Angelina Jolie dá um show de adrenalina sem deixar de lado a sensualidade. E fecha o trio dos atores principais do filme.

O divertido longa metragem de ação, com seu ritmo acelerado e um final surpreendente, mantém os espectadores vidrados do início ao fim.

Clarice por Clarice



Clarice Lispector, que impactou a literatura brasileira nos anos 40 com seu romance perto do coração selvagem, continua a encantar gerações de leitores. A escritora fala ao coração de muitos jovens que nem eram nascidos em 1977, quando faleceu. Leitores de todas as idades sentem hoje a intensidade de seus textos. Embora tenha se formado em Direito, nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e dos trabalhos de tradução.


Ao mesmo tempo em que deixava revelar sua alma em seus escritos, Clarice era extremamente reservada. Costumava evitar declarações íntimas nas entrevistas que cedia, afirmando que nunca escreveria uma autobiografia.


Para sanar a falta de uma autobiografia, a Editora Rocco lançou o livro “Aprendendo a Viver”. Uma coletânea das crônicas semanais da escritora, publicadas no Jornal do Brasil entre agosto de 1967 e dezembro de 1973, onde deixa escapar confissões que permitem compor um auto-retrato, ainda que parcial.


Organizado por Pedro Karp Vasquez, o livro reúne 218 crônicas em que a escritora descreve um pouco de sua vida. Clarice Lispector em Aprendendo a Viver se mostra uma dona-de-casa que se preocupa com os filhos, que tem muitos medos e grandes sonhos. Disposta a não abrir muito sua intimidade, na primeira pessoa relembra acontecimentos e experiências, contando detalhes marcantes e particulares.


Clarice com seu doce tom discute acontecimentos de seu cotidiano, opina sobre temas polêmicos como Deus, encarnação e morte. E até antecipa o que virá em seus próximos romances.
Aprendendo a Viver é uma não-ficção, trazendo os relatos da escritora em ordem cronológica. Da saudade da infância em Recife, as aventuras no Ginásio, o ingresso na faculdade, o casamento, a chegada dos filhos, a carreira de jornalista e termina em reflexões sobre a morte.


De uma maneira livre e ousada conta detalhes de como gostava de ler muito pouco, o modo como gostava do café, dos quilos que ganhava e das dificuldades que passou com um incêndio em seu apartamento. E assim o leitor vai descobrindo coisas muito pessoais de Clarice, como as conversas por telefone com a amiga, diálogos com os filhos, as noites de natal, as viagens.
Sem perder sua classe, Clarice consegue dar um tom de descontração pra algumas crônicas. A escritora faz interrupções para tomar um café, fumar, atender o telefone ou até dar uma volta na praia. Depois com um “voltei” acolhe mais ainda o leitor.


Pelas crônicas escritas de madrugada, durante longas insônias, começamos a desenhar quem é Clarice. Com ela viajamos a Europa, temos medos, sofremos, e até partilhamos encontros com Guimarães Rosa e conversas com Rubem Braga.

domingo, 5 de outubro de 2008

Erro dos grampos?

A conversa gravada entre Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) trouxe grandes suspeitas sobre alcance dos grampos telefônicos. Em 2007, foram feitos 409 mil grampos em telefones fixos e móveis, autorizados pela Justiça. Diante disso, a preocupação com as escutas cresceu e impulsionou a venda de produtos para fazer e bloquear escutas.

Tal situação abre espaço para alguns questionamentos. Os grampos colocam em risco toda uma liberdade conquistada após a ditadura? Ou quem não deve nada pode abrir mão de alguns direitos e garantias individuais?

Além das pessoas de má-fé que podem usar desse tipo de informação como instrumento de chantagem e extorsão, alguns agentes de órgãos policiais e de fiscalização, entrevistados pela Folha de S.Paulo, dizem usar extratos telefônicos para "mapear" a rede de relacionamento de seus potenciais alvos durante a fase que antecede à instauração do inquérito. Esses dados também são muito usados em investigações policiais.

A “Grampolândia” divide muitas opiniões. Em depoimento à CPI dos Grampos, o general Jorge Félix, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirma que a única forma de escapar de escutas é não abrindo a boca. Já o presidente do TSE, Ayres Britto, garante que se preocupa muito com a prática dos grampos, por colocar a privacidade das pessoas em risco, em nome da segurança do Estado. Diante dos fatos, permito-me dizer que, quando a causa envolve o bem da população, o erro não está nos grampos, mas nos que se mostram corruptos.

CDs x Internet


Vivemos num tempo em que os CDs de músicas já não precisam existir fisicamente. Por mais que a indústria fonográfica insista em ameaçar internautas por não poder baixar arquivos mp3 pela Internet, o fato é que a tendência é irreversível. Querer conter a troca de arquivos na rede é algo muito longe de ter um fim.

Cada vez mais as pessoas preferem comprar músicas pelo computador e pelo celular ou ainda baixar a música na internet. Um grande problema é que muitos internautas não conseguem notar a diferença entre baixar uma música legal ou ilegal, já que não há a menor distinção entre o conteúdo. A venda de músicas pela internet representa 15% da indústria fonográfica mundial. Em 2007, movimentou US$ 2,9 bilhões, sendo 40% mais do que no ano anterior. Os hits de Avril Lavigne foram os mais procurados para baixar. Logo atrás veio a cantora Rihanna, com a música Umbrella.
Mas a venda de músicas pela internet claramente não compensa a grande queda na venda de CDs, por entrar um terceiro elemento na disputa: a pirataria. No Brasil, hoje, estima-se que 55% dos CDs vendidos. Essa perda ultrapassa R$ 600 milhões por ano. É claro que as gravadoras e muitos músicos não ficam satisfeitos em ver suas obras serem distribuídas gratuitamente pela internet ou vendidas sem nenhum valor. Por outro lado, o acesso rápido e fácil de músicas no mundo inteiro facilitou a divulgação de bandas independentes, deixando assim a ligação entre empresários e bandas mais distante. Os hits mais tocados nos dias de hoje são conhecidos por meio de arquivos MP3, blogs e listas de discussão na internet.

Tentando manter o mesmo faturamento na venda de CDs, adicionou ao CD os DVDs. Depois, as gravadoras investiram num grande número de coletâneas, discos ao vivo e acústicos. Mas nada disso pareceu adiantar. Há quem diga que lojas especializadas na venda de CDs estão para fechar, a facilidade na compra desse produto é cada dia maior pela praticidade que a internet possibilita. Além de ser mais fácil encontrar inúmeros álbuns que dificilmente se encontra em lojas.

Diante disso, as gravadoras tentam cada vez mais se aliar ao mundo digital. Anunciaram um novo formato de distribuição de música digital, o SlotMusic. Trata-se de um cartão de 1GB que contém músicas em MP3 para transferir de iPods para celulares. Na tentativa de convencer os consumidores a comprar o cartão em vez de baixar músicas, as gravadoras vão incluir extras, como a capa do CD, vídeos e outros. Além das músicas terem alta qualidade.

Cantores, bandas e compositores criaram consciência de que não podem mais depender da venda de CDs para sobreviver. Mas acontece que a principal fonte de renda desse ramo sempre veio dos shows realizados, e isso certamente não mudará nestes tempos em que as músicas circulam livremente por computadores, iPods e celulares.

Transformação por meio da união!


Terceiro Setor, ONGs, voluntariado, capacitação, cidadania, participação, sustentabilidade e fundações.


Ouvimos tanto essas palavras. Seja por uma reportagem sobre uma instituição numa comunidade carente que você leu hoje de manhã na revista veja, ou por aquela rápida matéria que você assistiu no jornal Nacional depois que chegou do trabalho. E ainda por uma conhecida que seja voluntária, mas você nem sabe se quer onde fica ou o que ela faz. Você sabe que isso tudo existe. E que é importante. Mas não sabe nada sobre o assunto e nem se preocupa pelo tema.

Não se assuste. Você não é o único.


A população não tem consciência que o Terceiro Setor constitui uma força econômica gigante, movimenta 1,33 trilhões de dólares por ano. E esse setor sem fins lucrativos responde por 3,6% da população economicamente ativa.


Agora me diga que isso não te atinge? Onde anda a sua cidadania participativa?

Passou da hora de abrimos o olho, de percebermos que o real retrato do Brasil está nas ruas, na zona rural, na periferia e ainda no centro das grandes cidades. Infelizmente ainda somos um país bastante desigual, onde faltam oportunidades de se viver com justiça e dignidade para a grande parte dos cidadãos.


E o Terceiro Setor vem da união entre a nossa vontade de transformar e a ação necessária sobre a realidade. A fácil possibilidade de qualquer cidadão criar uma organização em defesa de uma causa social e assim poder agir diretamente sobre as injustiças sociais, econômicas, culturais, raciais ou pela preservação do meio ambiente, explica o crescimento cada vez maior das organizações da oitava força econômica mundial, o terceiro setor.

Isso é realmente muito bom. Mas será o suficiente?


Penso que a nossa sociedade grita por transformações. Mas para que haja grandes melhorias é preciso que cada cidadão compreenda o real sentido das iniciativas dessa grande força.
Qual a sua contribuição pra isso tudo? Temos dado a devida importância ao nosso terceiro setor?


Não deixe se acomodar com a correria do dia-a-dia. Não feche os olhos. Temos muitos problemas Sociais? Temos sim! Mas com uma população que respeita seu país e busca a cada dia transformá-lo, não há duvidas de que haveria grande crescimento das organizações do Terceiro Setor e de sua parceria com o estado.
Faça sua parte!

Acesse torodenoticias.blogspot.com!

A universidade é um local onde se reúne as mais diferentes idéias, ideologias e pensamentos. É um ambiente bastante diverso onde podemos trocar grandes experiências. Partindo desse princípio, nós, estudantes do quarto semestre de jornalismo da Universidade Católica de Brasília, criamos o Blog Toró de Notícias.

Com este Blog pretendemos criar um banco de textos envolvendo vários temas dentro do jornalismo opinativo. Onde cada estudante vai desenvolver textos com seu próprio estilo, tornando o Blog sempre exclusivo. Trazendo a visão de jovens universitários sobre os mais variados assuntos. Além de preencher o espaço falho de informações que há na internet, com textos claros e bem apurados.

Toró de Notícias será atualizado semanalmente com artigos, críticas, crônicas, colunas, comentários e análises. Os estudantes participarão da criação, produção e desenvolvimento de todo o conteúdo. Com apoio e revisão do Jornalista e Professor Sérgio Sá. Colocando em prática todos os ensinamentos recebidos em sala. Criando um espaço para argumentações de idéias. Com imparcialidade, objetividade e ética.

Mobilização Social




Em 9 de março de 2007,o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social visando prevenir as saídas precoces dos alunos depois do período da páscoa, lançaram uma campanha de mobilização social promovendo a valorização do processo de aprendizagem de jovens e adultos. A campanha veio também para estimular a procura de uma boa formação profissionalizante.

A campanha foi dividida em duas fases. Na primeira fase foram criados vários spots com imagens de pessoas bem sucedidas no mundo do esporte, da moda e de vários espetáculos, com a seguinte frase: “Se não tivesse estudado, não teria chegado onde estou”. Na segunda fase, lançada logo no início da páscoa, a frase mudou para: “Acabe o secundário aprendendo uma profissão”. A intenção agora era atrair os jovens pra as salas de aula, com a consciência que entrariam para o mercado de trabalho com qualificação.

Logo após o período da páscoa outra campanha é lançada. Feita pra valorizar a aprendizagem, agora as fotos são de próprios alunos da rede pública de ensino com o slogan “Todos juntos poderemos melhorar a escola”.

Vemos claramente dentro da campanha o seu imaginário. Com todas as propagandas e slogans, o objetivo da campanha é traduzido de modo que todos entendam. A partir das propagandas as pessoas foram capacitadas a entender um objetivo como comum.

O produtor Social de toda a campanha é o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, que trouxe a tona todos os problemas a serem resolvidos.

A campanha de mobilização social só foi bem sucedida porque se fez através dos reeditores, que foram quaisquer pessoas com público próprio que esteve disposta a compreender o imaginário e transmitir a mensagem. Um deles, que se mostrou indispensável nessa campanha, foi o professor. Por esses profissionais já estarem no ambiente escolar, pode modificar mais facilmente a forma de pensar, sentir e atuar de seus alunos.

Segundo o autor Bernardo Toro, “A comunicação não é definida pelos meios, mas pela concepção de uma estratégia Comunicativa”. Esse é o papel do Editor social, os comunicadores traçam um bom projeto de comunicação. No caso da campanha analisada, os editores sociais são os publicitários.


Fontes: Portal da Educação. Disponível em: http://www.min-edu.pt/np3/487.html
Toro, Bernardo. Mobilização Social: Uma teoria para a universalização da cidadania

domingo, 31 de agosto de 2008

Amor, não precisa de filosofia!





Te dei saliva pra matar a sede.
E suor pra lavar o amor!
Te dei o sangue que corre nas minhas veias.
E lágrimas frias no calor.

Te dei a flecha pra atirar em mim.
E um livro pra rasgar as folhas .
Te dei o zíper de fechar e abrir.
E a possibilidade de escolha!

Não diga que eu não te dei nada.
Te dei uma moeda de pedra.
Te dei um nome e os nomes estão perdidos.
Te dei a pena da asa direita de um anjo
e os meus sonhos preferidos.

Te dei toda purezaa!

Diante disso;

Hoje não vou desperdiçar alegria.
Amor, não precisa de filosofia!

Valores que estão em falta no mercado.

Imparcialidade, objetividade e neutralidade, são características que há algum tempo vem se perdendo no perfil do jornalista moderno. Esses critérios que sugeriam credibilidade, hoje, são princípios quase irreais que acabam dando espaço a novos recursos. Como o sensacionalismo, que trata o fato com dramatização e espetacularização, tornando a notícia uma mercadoria a ser vendida. O sensacionalismo não se trata de um fenômeno novo. É talvez a mais antiga ferramenta usada para aumentar as vendas de produtos de comunicação e implica em uma opção editorial. As manchetes sensacionalistas têm o objetivo de chamar a atenção do leitor para um conteúdo que, na maioria das vezes, são fatos interpretados e não expressam com a pureza necessária a sua verdadeira natureza.

Há três anos e meio no cargo, o editor de economia do jornal Correio Braziliense Raul Pilati, busca neutralidade e imparcialidade no dia-a-dia da sua profissão. Raul garante que um verdadeiro jornalista respeita a informação tanto na apuração quanto na publicação do jornal. “Sensacionalismo é uma apelação do jornalismo para atrair os consumidores de informação. Há diversas gradações de sensacionalismo, desde o destaque de algum aspecto até a distorção da informação. Não é defensível a desinformação, mas os veículos usam, em maior ou menor grau, deste recurso. A reação dos consumidores dá a medida do limite.” O Jornalista destaca que uma informação correta pode ser propositalmente distorcida pela visão editorial ou ter várias interpretações de uma mesma notícia. Mas garante: “não é possível esperar absoluta neutralidade e imparcialidade porque todos os jornalistas têm crenças, convicções, concepções, formações e deformações que turvam sua objetividade e o resultado de seu trabalho”.

Qualquer estudante de jornalismo é orientado a checar e respeitar a informação, buscar ouvir muitas fontes, investigar e ser ético. Priscilla Andrade, estudante do 2º semestre de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília, acredita que dificilmente escreveria uma matéria sem deixar transparecer sua opinião. A inexperiência da estudante vai mais além. “O sensacionalismo é necessário. Não vejo nenhuma outra forma de prender a atenção do leitor.” Já Luanna Ramos cursa o último semestre de jornalismo, e não mede palavras ao afirmar que o sensacionalismo é uma forma de deformar a realidade. De acordo com a estudante, esse é um artifício utilizado propositalmente, pois é possível fazer um jornalismo sem sensacionalismo. Quando questionada sobre como os jornalistas fariam para não perder a credibilidade junto ao público, diz “Primeiro, falar a verdade, independente do recorte que resolva destacar dessa realidade. Sendo verdadeiro, já é primeiro passo.” Luanna se forma em Julho desse ano e ressalta que tentará usar a neutralidade e imparcialidade em sua profissão.

Fica cada vez mais claro a nova visão que os jornalistas tem sobre antigos valores. A imparcialidade e objetividade são questões que ficaram como obejtivos, que na maioria dos casos não são alcançados. Maria Luiza Brochado é jornalista da EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, há 11 anos. Ela apenas reafirma o que foi dito pelos outros entrevistados. Todos dizem tentar trabalhar com neutralidade. “Estou sempre buscando aplicar a imparcialidade, mas em certos momentos esta não é a melhor alternativa” diz Maria Luiza.

Balanço Geral é um telejornal popular exibido na hora do almoço na Rede Record. Com a apresentação de Henrique Chaves , o telejornal aposta em reportagens de comportamento e curiosidades. O programa ganhou a simpatia de grande parte da população, apesar de ser bastante criticado pelo excesso de sensacionalismo. Henrique aos berros apresenta as notícias do dia. Ele anda, de um lado para o outro, no cenário bem simples. O que para uns é interpretado como sensacionalismo para outros é somente a representação de uma realidade. Para a costureira Terezinha de Jesus, de 68 anos, o programa ajuda a resolver os problemas dos mais necessitados. “Quando eu vejo o Henrique falando do problema, eu sei que ele vai resolver!” O programa, exibido de segunda a sábado, expõem o drama das pessoas e abusa dos sentimentos alheios.

“Temos que ter discernimento para nos tornar isentos e deixar que as conclusões sejam do telespectador e não nossas.” Diz Juliana Texeira, que está prestes a completar três anos na TV Tambaú de João Pessoa. A jornalista observa que quanto mais cruel a notícia maior o destaque. Mas a população não pode deixar que o sensacionalismo faça parte de seu cotidiano.

De alguma maneira sempre nos basearemos em nossos valores para a produção de um texto. O que não se pode fazer é passar para o público apenas um lado da história, o impedindo de tirar suas próprias conclusões. Com honestidade, responsabilidade e compromisso social, devemos levar a informação correta ao público.

E te perder de vista assim é ruim demais;

Hoje eu quiz te procurar. Não pelos motivos obvios. Mas simplesmente por querer te procurar. Estar com você, por estar. Ficar perto pra sentir o seu cansaço. Poderia até ser depois do trabalho. Queria colocar o meu sorriso de lado no rosto, por ouvir seus trocadilhos sem nenhuma graça. Hoje eu precisei ouvir você reclamar da vida. Hoje eu precisei de você. Mesmo se você estivesse rabujento e bravo, sua presença hoje seria necessária!

Hoje te dar uma bronca por não colocar o Catchup no lugar certo, me faria um bem gigantesco. Onde você esteve hoje o dia inteiro? Pois eu te digo, que você esteve o dia todo no lugar errado!

Hoje a professora falou do seu dia. Ela disse que não tem aula. Você não trabalha nesse diaa! Que bom! Vamos sair? Já sei!! Não, e Não! táá bom!Mas eu pensei no recado que eu poderia te deixar. Afinal, é o seu diaaa! E Você merece um recado. Mas ai eu me lembro do último recado. Ele não foi nada bom.

Hoje eu troquei de celular. E eu perdi todas as minhas mensagens. Incluindo as suas. Alias, ficou uma. Uma mensagem que eu reli hoje depois de tanto tempo. E essa tal mensagem me levou aquele tempo. Aquele tempo em que durmir sem mensagens suas, era triste, era um dia vazio. Mas as coisas mudaram. E como mudaram. Mas afinal o que isso importa agora? Eu acabei de apagar a mensagem que ainda restava.Penso que o "nós" não seja assim tão complicado. Pra mim é só perceber. Eu dou tanta bandeira. E você? Eu te perdi de vistaa. E te perder de vista assim é ruim demais.


Já me disseram que tudo na vida passa. Mas no nosso caso acho que você já passou por aqui.

Frases feitas. Verdades perfeitas.


Não sou uma pessoa difícil de ler. Pelo contrario, eu aceito uma pedra falsa. Um sonho de salva. Ou uma simples meia verdade.



Sabe as coisas mais simples?

Tomar banho de chuva, um abraço apertado, uma amizade verdadeira, um olhar diferente, palavras sinceras, olhar pro céu, contar as estrelas, ouvir música alta, dançar até cansar, chupar uma melancia inteira, andar de roda gigante, sentar de baixo da árvore, gargalhadas, roupas coloridas, rir de você mesmo, Acordar toda manha e agradecer a Deus por mais um lindo dia.



então, é nisso que eu reparo, e é disso que eu gosto. ;)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Feliz dia dos Namorados!! =D

Ter ou Não Ter Namorado
Carlos Drummond de Andrade


"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias de si mesmo.Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, de lágrima,nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiriu, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo, é muito difícil.Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem sequer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira; basta um olhar de compreensão ou mesmo aflição.Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, e dois amantes, mesmo assim não pode ter namorado.Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou largatixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos de amor com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada;de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta semcurtir; quem curte sem aprofundar.Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-diade sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor éalegre e você vive pesando duzentos quilos de grilo e medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra opróprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor decontos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis palavras de galanteria. Se você não tem namorado porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida passar e de repente parecer que tudo faz sentido:Enlou-creça."

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Não jogue o bouquet! Que lá vem o sapo!

Não jogue o bouquet! Está fora de moda! Suas amigas brigando, o bouquet despedaçando? Para que, se você pode surpreender e animar todo mundo?

É uma grande novidade que as noivas arrumaram para arrasar no seu casamento. Toda noiva escolhe seu bouquet com o maior carinho, investe horas pensando nisso, escolhe a cor e uma fortuna para fazê-lo. E o que acontece depois? O seu lindo bouquet dura poucas horas, e no final da festa é atirado sem dó para as mulheres. Sendo despedaçado em uma disputa para pega-lo.


Para que isso não aconteça e a noiva possa guardar o bouquet ou até mesmo presentear alguém muito querido. Noivas modernas criaram uma solução. A noiva jogaria para as solteiras o Sapo Príncipe, que simboliza o príncipe antes de ser beijado e, além disso, significa sorte, fartura e prosperidade. Algumas noivas inclusive, jogam o sapinho e depois, presenteiam a convidada que pegou o bouquet com o sapo. Algo muito mais carinhoso, prático e, até mesmo econômico.


O Sapinho já vem vestido com smoking. E não pense que só as noivas que adoraram a novidade. Noivos também aderiram à nova idéia. Mas eles jogam um sapo vestido de noiva para os solteiros da festa. É um sapinho de pelúcia, encantador, que anda fazendo a cabeça dos futuros casais.


Por outro lado a quem não goste da nova idéia. Há noivas que garantem que o melhor casamento é o tradicional. Que certas modernidades são demais. É preferível uma cerimônia como as de antigamente. Mas o importante mesmo é que a cerimônia saia como os casais sonharam!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vamos Casar?


Pronto! Decisão de casamento tomada, chegou um dos momentos mais sonhados do casamento. É preciso começar a procurar o vestido de noiva. Antes de tudo, é preciso decidir se você vai alugar, comprar ou mandar fazer o seu vestido de noiva. E não se trata de tarefa simples. São tantas as infinitas opções e variedades que Você vai ficar perdida. Essa é uma tarefa que deve ser feita com muito cuidado, tempo e paciência.

Estilistas e costureiros


Cada vez mais as noivas recorrem a estilistas e costureiros especializados para fazer vestidos de noiva apropriados e adaptados no corte e no estilo ao desejo da noiva.Esta é a situação em que deverá avançar com mais antecedência, uma vez que o seu vestido será produzido a partir do zero, especialmente para você! Fique preparada para muitas sessões de medidas e provas, necessárias para certificar que seu vestido ficará igual a sonhos.

Lojas e catálogos


Outra solução será ir naquela loja não muito longe da sua casa, e até já tem muitos anos de experiência que ganhou reputação e credibilidade entre os seus clientes. Faça uma visita, preste não só atenção a cada modelo de vestido de noiva exposto na montra mas peça também para ver o catálogo que todas as lojas de vestidos de noivas têm e onde poderá achar algo como está querendo.


Dica de Economia:Aluguel de vestido de noiva


Nem sempre é a opção mais desejada mas é sem sombra de duvida a opção mais econômica, O aluguel de vestido de noiva está disponível em várias lojas nas diferentes cidades. Com o dinheiro que sobra é possível investir noutras áreas do seu casamento.


Não deixar o noivo avistar o vestido de noiva é um detalhe tão ou mais importante quanto escolher o modelo. Muitas vezes sonhamos em nos casar com um maravilhoso modelo de vestido de noiva, mas na hora de experimentá-lo pode-se mudar de opinião. Isto porque é muito importante dar valor as formas, ao tipo físico, além de sentir-se feliz e realizada com seu vestido de noiva.
E para fazer a escolha do vestido de noiva ideal, de forma que ele se harmonize com o físico de cada noiva, é essencial que seja feito com antecedência. E lembre-se: Você será o centro das atenções, e todo detalhe será importante, desde o buquê até os acessórios para o vestido de noiva.

Se você é do tipo mignon:


Para você parecer mais longelínea, prefira modelos de vestido de noiva sem mangas e fuja de tudo que seja pesado e volumoso. Opte por modelos de corpo justo, sem mangas e com cinturas altas. Pois, são detalhes que farão com que você pareça mais alta. Esqueça os curtos, golas e decotes muito fechados. Se for bastante magra opte por modelos de vestido de noiva que marquem a silhueta. Use sapatos altos e véu comprido para parecer mais alta.As meias deverão ser do estilo suave e clássica, para não tirar atenção do seu vestido de noiva. Uma boa pedida para os sapatos são os modelos forrados e bordados com o mesmo tecido ou de pelica branca.


Se você é magra:


Usufrua o volume das saias e use vestido de noiva com uma cauda longa. Aplicações ou detalhes horizontais dão amplitude à silhueta, um vestido de noiva mais justo dará ótimo caimento. Abuse dos tecidos mais encorpados. Você também poderá usar bordados, drapeados, rendas e mangas bufantes.Como as mulheres magras podem usar praticamente tudo, é possível ousar nas caudas e usar várias camadas de tule na parte inferior do vestido de noiva.É possível também disfarçar os ombros estreitos com detalhes mais volumosos na parte superior de seu vestido de noiva. E na hora de escolher os sapatos considere a altura do noivo dando preferência para um modelo do tipo channel.


Se você é gordinha:


É preciso acentuar que você deve concentrar os detalhes no decote para que ele disfarce a cintura.Evite tecidos volumosos, esvoaçantes e o tule. Você deve fugir dos vestidos de noiva de modelos largos, pois eles irão chamar a atenção para o que você deseja tanto esconder.Está indicado também o uso de corpetes, cintura baixa em ponta, mangas secas e abuse dos decotes em "vê", pois eles ajudarão a diminuir o busto. Caso você tenha os braços gordinhos ou muito busto, reduza o volume das mangas. Para os sapatos, escolha modelos forrados de pelica e considere também a altura do noivo.


Se você é alta:


Use decotes profundos, pois eles favorecem os ombros e o colo. Sinta-se à vontade para usar caudas longas, os tecidos mais volumosos e um modelo de vestido de noiva mais justo ao corpo.Se você quiser, fica permitido o uso de um vestido de noiva mais curto na frente, e evite capas que saem dos ombros. Entretanto, os modelos de cintura marcada são os mais apropriados.Quando for escolher os arranjos da cabeça, lembre-se da estatura de seu futuro marido. No seu caso indicamos o arranjo do tipo baixo.E não se esqueça: Você deverá usar sapato de salto baixo e caso você escolha um vestido de noiva, cujo modelo seja mais curto na frente, esqueça as sandálias. Pois, mesmo no verão, os dedos dos pés aparecendo darão um péssimo efeito sob seu vestido de noiva.


Se você é alta e gordinha:


Prefira modelos retos e decotes discretos, pois eles darão a impressão de diminuir os ombros. Cubra os braços com mangas transparentes, lembrando que os detalhes em transparência dão a impressão de "menos volume".Evite saias rodadas, vestidos de noiva volumosos. É melhor optar por tecidos mais leves como musselinas e crepes.Considere o tamanho do salto do seu sapato ou sandália. O mais adequado é aquele que te ofereça uma boa postura e que você sinta-se à vontade durante o tempo em que durar a cerimônia e a recepção do casamento.


Se você é pequena e gordinha:


Nada de modelos justos, recortes e costuras apertando a cintura. Cuidado com vestido de noiva bordado, com rendas e as mangas bufantes. O vestido de tipo evasê cai muito bem para o seu tipo físico, os brilhos poderão ser usados, mas sem abusos. Uma saia longa com cauda discreta ajuda a disfarçar os quadris largos. Evite modelos de vestido de noiva aderentes ao corpo, prefira uma saia pouco volumosa e comprida.Os modelos de vestido de noiva da linha clássica, sem muitos detalhes são os mais apropriados. O estilo do sapato vai depender do modelo do seu vestido de noiva. Caso você opte por um modelo mais formal, seus sapatos deverão ser forrados. Prefira salto alto e do estilo channel.

Sabemos que grande parte das mulheres pensa neste assunto desde cedo, então é preciso ter muita atenção e carinho. Para esse grande acontecimento, os noivos precisam se preocupar em não misturar ansiedade com indisciplina, até porque deixar tudo organizado previamente é a melhor alternativa.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A essência de um roqueiro;

Tímido, poeta e acima de tudo roqueiro, Vinicius pensa e age no ritmo da sua tribo
O Rock e seus roqueiros. Ambos representam uma parcela importante da história da música do século XX. Eles criaram um estilo próprio, que conquistou e conquista pessoas de todas as idades. Filho da união entre um fotógrafo e uma professora, Vinicius Santos de Freitas é um dos que foram cativados pelas letras melódicas e pelo som pesado do Rock. E isso aconteceu muito cedo. “Quando eu tinha uns 9, 10 anos, peguei emprestados alguns Cds e desde então tomei gosto pelo Rock”, relata. De lá pra cá, ele cresceu, e muito. Para um garoto de 15 anos, Vinicius é alto e forte – passa dos 1,80 m. A cor clara da pele também chama a atenção.

Depois que conheceu o Rock, Vinicius passou a viver o estilo. Pouco a pouco foi mudando seu jeito de vestir e se interessando ainda mais por música. “Quando vou para um show, gosto de vestir um sobretudo. Acho legal também usar correntes e crucifixos”, acrescenta. Hoje, é baterista da Primeira Igreja Batista de Brazlândia. Vinicius também está montando uma banda de Rock com alguns amigos. E a música em sua rotina não pára por aí. No colégio onde estuda, o Edusesc, ele faz algumas “apresentações especiais” com amigos músicos em eventos da escola.

Família, amigos e poesia


Em casa, depois da aula, Vinicius alterna bons momentos de sono com barulhentos treinos de bateria. Ele trata suas baquetas, pratos e tambores como parte da família, e diz que seus pais, Vosmar e Ana, e seus dois irmãos mais novos, Giovana e Ítalo, já estão acostumados com a “barulheira”. “Uma coisa também que eu faço, que as pessoas até acham estranho, é colocar um som pesado pra dormir. Para mim é como se fosse música de ninar”, completa.
O amor pela música é enorme, mas Vinicius confessa que não planeja viver disso no futuro. “Gostaria de viver da música, mas tem que ter coragem e sorte pra isso”, diz. Ele quer seguir carreira na área de Comunicação – não sabe se quer Jornalismo ou Publicidade. Mas Vinicius é indeciso. Diz que antes queria ser psicólogo, e desistiu porque achou que seria uma área muito complexa. Nada de estranho para um jovem como ele. Ainda há tempo de sobra para escolher a carreira que quer seguir.


Ele só não se mostra confuso quando o assunto é estilo. Samuel Pinheiro, 21 anos e também músico, elogia o amigo. “Ele tem um estilo mais arrojado. Eu já passei dessa fase de Rock pesado e Heavy Metal, mas ainda curto um pouco”, diz. Gustavo Henrique, 15 anos, que conhece Vinicius desde “quando nasceu”, confessa que também compartilha do estilo. “Gosto de Rock. Ele curte bandas mais antigas, e eu gosto mais dos estilos mais novos”, explica. Mas Vinicius não ouve apenas Rock. Ele também aprecia Jazz e Blues. Talvez isso explique o gosto que ele tem pela poesia.


Vinicius se considera quase como um escritor. Gosta de gastar tempo escrevendo músicas, poemas e textos sobre o nosso país. “Acho mais fácil escrever um livro do que ler um”, afirma sem modéstia e com convicção. E não é de se duvidar. Vinicius, apesar de se considerar tímido, adora falar. “Ele muda de humor constantemente, mas, quando está nos seus melhores dias, ele é agradável”, brinca Amanda, 15 anos, prima do roqueiro.


“Muitas pessoas acham que o rock só passa a idéia de revolta. Não acho essa idéia ruim. Por ela, a gente olha para os problemas e passa a buscar maneiras de resolvê-los”, relata Vinicius, que acha que o Rock é mais que música e roupas escuras. Para ele, a sua identidade está refletida em suas ações e atitudes.







quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os bloggers são jornalistas?

Blogger, é um serviço que oferece ferramentas para indivíduos publicarem textos na Internet, que seriam os Posts. Estes Posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter sido escritos pela mesma pessoa. Uma pesquisa realizada pela gaúcha Influence, em parceria com a agência Textual, do Rio de Janeiro e São Paulo, apontou que 82% dos jornalistas entrevistados utilizam Blogs como fonte de pesquisa para suas matérias e reportagens.


Com o avanço da rede de internet todas as pessoas ganharam certo “acesso livre” a todos os tipos de informações possíveis. E não bastando ganharam espaço para opinar, informar, analisar, comentar ou criticar sobre os mais diversos temas. Há mais de cinco anos, o mundo descobriu a blogosfera, o mundo dos Blogs. E segunda a BBC: nasce um Blog novo a cada segundo.


Mas ao acessar um blog-notícia você irá ler o assunto muito por cima, e o blogueiro escreve como se estivesse dando uma notícia em primeira mão. O que não é verdade, porque esta mesma notícia está em vários outros sites jornalísticos ou até mesmo em outros Blogs. É realmente obvio que o blogueiro não apurou nada, não entrevistou ninguém, não correu atrás de nenhuma informação, apenas copiou.


Jornalistas conceituados não são acostumados a ter respostas, a ser contestados com fatos na mesma hora em que publicam uma matéria. Os Blogs oferecem essa resposta instantânea com seus comentários. Nos comentários os leitores criticam, mostram erros e ainda deixam links de outros para comprovar o que dizem.


Outra preocupação de um jornalista é ser imparcial, de não demonstrar sua opinião sobre determinado assunto. Já os Blogs são formadores de opinião aonde o autor possui a total liberdade de discorrer sobre determinado assunto sendo totalmente parcial.


Os Bloggers não são jornalistas. Mas pode haver jornalismo nos Bloggers, um jornalismo sobre o próprio jornalismo. Os Bloggers são um espaço para expressão, um espaço para as pessoas exercerem uma capacidade opinativa. È um fenômeno tão novo que não tem como diferenciarmos se é uma tendência ou uma moda.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A simplicidade faz o humano

Acabara de sair de uma aula sobre pós-modernismo e suas filosofias cheias de complexidade e aprofundamento intelectual. Aliás, o tempo da aula foi destinado a apresentações de trabalhos pelos estudantes acerca do tema; o ritual avaliativo de praxe, nada de muito novo. Novidade foi ter saído da aula antes das onze e meia. Não perdi o ônibus por pouco, pouco mesmo: ele surgiu do nada, uma aparição inesperada e agradável.


Depois de alguns minutos de viagem, entram duas senhoras de meia idade. Uma de blusa verde, cabelos brancos, sustentados e repuxados por presilhas e pelo coque muito bem amarrado. A outra parecia mais nova, cabelo castanho escuro, até o queixo, e auxiliado por apenas uma presilha frontal. A senhora de verde levava um guarda-chuva enorme, em pleno dia de sol, e carregava uma pequena sacola de plástico. Sua amiga levava uma embalagem semelhante. Dentro, um salgado e um suco de frutas de caixinha. E lá estavam elas, sentadas num par daqueles bancos altos do ônibus, comendo e falando à toa.


Nada mais cotidiano do que isso. Pegar um ônibus, fazer uma boquinha no ônibus, fofocar no ônibus. Nada mais depreciado do que isso. O que buscamos é sempre o complexo, o profundo, o intrincado. O intangível nos atrai, nos reveste de um ar filosófico de elevação e intelectualidade. Uma pena a simplicidade ser a última das virtudes por nós buscada. Ela nada requer, nada pede em retribuição. É o que nos faz humanos em sua mais simplória essência. Simplicidade é igualdade. Hum, agora entendo. Por isso a nossa indiferença a ela.


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Violência assola estradas da capital

O trânsito no DF passa por um momento de fragilidade e preocupação
Dados mostram que a maioria das vítimas de acidentes são jovens entre 18 e 29 anos

No Brasil, onde mais de 35000 pessoas morrem por acidentes de trânsito por ano, a negligência e a irresponsabilidade de motoristas e pedestres contribuem para que o país tenha alarmantes índices de violência no trânsito – de 2002 a 2005, houve um crescimento de 9% no número de mortes. Brasília era exemplo para outros estados no que se diz respeito à organização no trânsito. Hoje, porém, o quadro é um pouco diferente. As estatísticas de incidentes no trânsito aumentaram, e a cidade caminha na mesma direção de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras grandes capitais: centro e regiões metropolitanas saturadas de veículos, problemas na organização de vias e rodovias urbanas e crescimento da mortalidade no trânsito.


Perigo diário

Rafael Fidelis de Jesus Ramalho voltava de Taguatinga para Brazlândia, cidade onde vive, por volta de duas horas da madrugada. Ele foi encontrar-se com sua namorada e confessa que acabou bebendo. Mesmo tarde da noite e um pouco embriagado, decidiu pegar o carro. Quando dirigia de volta para casa, dormiu ao volante e perdeu a direção da pista. O automóvel, um Marea, capotou e Rafael foi arremessado para fora do veículo. Ele conta que caiu desacordado, e não percebeu o que havia acontecido. Só se deu conta do ocorrido quando acordou, no matagal. “O carro ficou acabado. Deu perda total”, conta Rafael, 23 anos, professor de Educação Física. “Se tivesse ficado com minha namorada, isso não teria ocorrido”, completa. Ele não teve ferimentos graves, mas reconhece que foi negligente ao dirigir alcoolizado naquele horário. Rafael por pouco não entrou para as estatísticas de mortes no trânsito por um simples ato de irresponsabilidade.

Marco Túlio do Amaral, 44 anos, servidor público, também passou por uma situação de alto risco no trânsito do DF. Ele estava no banco de trás de seu automóvel, acompanhado de seu irmão, Estevão, que estava no assento do carona, e por seu filho, Vitor Rafael, de 21 anos. Vitor dirigia o Chevrolet Omega na pista de expansão do Setor “O”, Ceilândia. Quando o carro estava perto de uma passarela, um Corsa branco mudou repentinamente de pista e capotou. Uma passageira, que estava no banco do carona, foi lançada para fora do veículo e passou na frente do Omega conduzido por Vitor. Por pouco o acidente não foi ainda mais grave. O motorista do Corsa dirigia alcoolizado e em alta velocidade. Além do condutor e da passageira, havia ainda uma outra pessoa no carro. Os três ficaram gravemente feridos.

Túlio, que utiliza frequentemente as estradas do DF, acha que o principal problema do trânsito brasiliense é a desobediência das leis. “O problema também é o grande número de carros. A cidade não foi projetada para agüentar um trânsito tão cheio assim”, completa. Segundo dados divulgados pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em maio deste ano, as principais causas de morte no trânsito estão relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas, excesso de velocidade, não uso de equipamentos de segurança, como capacete e cinto de segurança, além da má condição das rodovias e vias públicas. O relatório da agência ainda destaca que, mesmo com a mudança do Código de Trânsito, promovida em 1998, os índices de violência não retrocederam.

Medidas preventivas

Como resposta ao aumento do número de acidentes e casos de violência no trânsito, o DETRAN lançou, no fim do mês passado, um pacote de medidas para melhorar a segurança nas estradas da capital. Além do aumento do efetivo policial na fiscalização, o governo promete mais severidade quanto à venda de bebidas alcoólicas em determinados locais e horários, e modernização da fiscalização e do monitoramento de veículos – uso de novos acessórios e aparelhos para agilizar o processo de punição e identificação de infratores. Porém, o principal foco, tanto de entidades governamentais quanto das campanhas pela paz nas estradas, tem sido a conscientização de motoristas e pedestres.

“O Código de Trânsito é bom. Falta observação às leis de trânsito, por isso o DETRAN tem se preocupado com mobilizações educativas”, afirma Miguel Ramirez, diretor do da DIVEDUC (Divisão de Educação do DETRAN-DF). Segundo ele, o departamento de trânsito tem elaborado uma série de campanhas educativas, recomendando aos motoristas dirigir de forma preventiva e aos pedestres observar a sinalização das vias. “Temos feito anúncios mais impactantes, de forma a alertar as pessoas sobre os riscos e conseqüências da imprudência no trânsito”, ressalta. Para ele, o trabalho da fiscalização também tem sido importante. “O CPRV (Companhia de Policiamento Rodoviário) tem feito um bom trabalho nas rodovias, apesar da dificuldade em fiscalizar grandes extensões de pista”, ressalta.

Educação para o Trânsito na escola

Lucimary Barbosa da Rocha Ramos, pedagoga, acredita que os movimentos e campanhas pela segurança devem ter como prioridade a valorização da vida. “Quando há respeito pela vida humana, há obediência às leis”, comenta. Ela ainda defende que a educação no trânsito seja um tema obrigatório nas escolas. “A educação no trânsito entraria como um tema transversal, junto com Ética e Sexualidade, em todas as disciplinas”, completa.


O Código de Trânsito brasileiro possui um capítulo dedicado somente ao tema. Em seu artigo de número 76, está escrito que “a educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus...”. Em 2001, o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) estabeleceu parâmetros para a implantação da educação no trânsito como tema transversal nas turmas de ensino médio. Porém, por causa do caráter opcional desta resolução, o tema não foi levado adiante. “A Secretaria de Educação tem alertado de forma indireta para a importância de se trabalhar este tema nas escolas. Porém, a inclusão como assunto obrigatório ainda é um sonho”, completa Lucimary. Para ela, o governo e as entidades responsáveis pela segurança e organização do trânsito precisam fornecer apoio técnico e estrutural às escolas.





domingo, 18 de maio de 2008

Os meus dias;


Tem dia que eu tô bem, tem dia que eu tô mal.

Tem dia na minha vida, que tá tudo tão normal.

Tem dias que componho, outros nem escrevo.

Tem dia na minha vida, que eu falo e nem percebo...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Jovens evangelizando jovens

Com a debandada de jovens para o protestantismo, a igreja católica também mostra suas armas.
Brasil: o maior país católico do mundo. Porém, a religião cristã vem perdendo muitos fiéis de um tempo pra cá. E isso se dá graças a debandada de jovens que não se sentem atraídos e vão à procura de algo mais interessante em outras igrejas ou templos. Mas nem tudo é marasmo na igreja católica. Atentos à palavra de João Paulo II, que dizia que o futuro do catolicismo são os jovens, os membros do Grupo de Animação Missionária – GAM – pensaram e utilizam formas mais didáticas aos adolescentes para fazerem seu papel maior na terra, Evangelizar jovens. Mas como é isso?

O grupo jovem de Taguatinga já está nessa caminhada há 12 anos e todo ano ocorre um encontro pra jovens que é freqüentado por, no mínimo, 60 jovens que na maioria das vezes não tem nenhum contato com a igreja.

- O nosso objetivo nesses encontros é apresentar a religião católica ao jovem e mostrar que também se pode trabalhar para ela de uma forma jovem e alegre. Diz Gustavo Cavalcanti, integrante do grupo a pouco mais de três anos.

Como é um grupo grande, são criados segmentos para que essa tarefa de disseminar a Palavra de Deus seja feita com mais precisão e perfeição. Um desses segmentos é a equipe de teatro, por eles chamada de Acolhida. É a equipe mais visada nos encontros, e a que os jovens costumam gostar mais. Ela não se limita a fazer apresentações nos encontros do grupo ou na paróquia Cristo Redentor, paróquia do grupo. A equipe de Acolhida faz peças para outros grupos e outras paróquias. E para provar que o único intuito é evangelizar jovens, as peças são gratuitas.

- Não estamos aqui para ficarmos ricos ou para ganhar dinheiro em cima da palavra de Deus. Queremos mesmo é resgatar jovens que caem na vida da perdição e mostrar que o outro caminho a ser seguido, o caminho de Deus, é melhor. É a opinião de Anderson, integrante do grupo há quase dois anos.

Composto por Anderson Yotsumoto, Ciro Souza, Carolina Cavalcanti, Elaine Costa, Gustavo Cavalcanti, Hugo Rafael, João Paulo, Nara Neri, Tiago Freitas, Thiago Leite, Suzana Castro e Zuleika Oliveira, o grupo já vem colhendo os frutos do sucesso. Depois de apresentarem mais de vinte peças este ano, o grupo deu uma entrevista à rádio Maria onde expôs a fórmula que vem dando certo em seus trabalhos. Para Suzana o que atrai mais os jovens é a amizade.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Casas ou árvores?


“Brasília, uma cidade de negócios e oportunidades para todos”. É isso que as pessoas menos informadas das outras cidades e estados pensam da capital brasileira. Então, visando maiores oportunidades de emprego e expandir suas contas bancárias, vários emigrantes chegam à Brasília. Porém, a maioria destes vêem sem nenhum tipo de moradia já certa e encontram em áreas de preservação ambiental seu local para morar. Isso aconteceu desordenadamente nas últimas três décadas, fazendo com que a ocupação de locais irregulares fosse cada vez maior e causando danos irreparáveis às áreas ambientais do Planalto Central.


Um dos locais que logo foi ocupado e hoje é totalmente urbanizado é a Colônia Agrícola Vicente Pires. O que atualmente já é considerada uma cidade até hoje não tem casas e condomínios regularizados. São aproximadamente 17 mil famílias que vivem irregulares no local. O pior é que o crescimento de famílias foi desenfreado, e prejudicou a nascente e o córrego que trafegam na cidade. Sem contar no desmatamento que foi feito para que a cidade fosse iniciada e no uso ilegal, irrestrito e imprudente da água ali localizada.


Outro caso, contudo mais recente é a ocupação da Bacia do São Bartolomeu. Outra área ambiental que foi habitada desordenadamente e pode até comprometer o abastecimento de água do Distrito Federal. Isso porque já são mais de dez mil hectares ocupados irregularmente. Um estudo da Universidade Católica de Brasília (UCB) acusa que 80% dessas ocupações estão em locais onde não deveria haver habitações.


Problemas ambientais como estes são quase impossíveis de serem solucionados. Não há como replantar tais árvores derrubadas e nem como repurificar a água tal como era antes. Pode-se fazer um tratamento com a água, e plantar novas arvores em um novo local, mas mais que isso: Deve-se reeducar a população e conscientizar que árvores, plantas, águas, animais, assim como nós, também precisam de local para viver.

terça-feira, 13 de maio de 2008

The Transformers


Duas façcões de robôs gigantes, os Autobots e Decepticons lutaram até arrasar seu planeta, Cybertron. Os sobreviventes vagam pelo universos atrás do AllSpark, o objeto que dá vida á seres inanimados e cria mundos. No século XVIII, o líder Decepticon, Megatron, descobre que a Terra contém o AllSpark, mas aterrissa no oceano Ártico e acaba congelado. Após ser encontrado pelo capitão Archibald Witwicky, Megatron usa suas últimas energias para gravar um mapa para o AllSpark nos óculos do explorador e contactar Cybertron. Megatron fora levado para debaixo da represa Hoover onde fora usado para o desenvolvimento de tecnologias como o microchip por meio de engenharia reversa.


Três séculos depois em 2007, o descendente de Archibald, Sam Witwicky, compra seu primeiro carro, um Chevrolet Camaro - mas após sofrer o ataque do Decepticon Barricade, o carro revela ser um Autobots designado para proteger Sam, Bumblebee. Ao mesmo tempo, os outros Autobots chegam á Terra junto com seu líder Optimus Prime, e os Decepticons decidem resgatar Megatron e o despertam de seu coma. Segue uma luta na cidade para decidir quem fica com o AllSpark. Ao fim da batalha, o AllSpark, também chamado de “Cubo” no filme, é desctruído por Sam quem o pressiona sobre o peito de Megatron matando-o.


Dirigido por Michael Bay, Transformers não só veio para atingir crianças ou adolescentes, mas também teve como público alvo o espectador adulto. Como isso? O filme pretendeu, e conseguiu, explorar o lado criança que existe em cada adulto. Um efeito nostálgico que aguçou no espectador à vontade de voltar à adolescência e escolher de novo seu primeiro carro. Muitas pessoas após assistirem o filme apelidaram seus carros com nomes usados no filme – o meu, por exemplo, é o Optimus Prime. Outro fator que ajudou nessa volta à adolescência foi a do filme ser baseado em um desenho que foi sucesso nos anos 80. Desenho este de mesmo nome, porém sem tantas evoluções.


E não é só isso. Os efeitos especiais do filme são fabulosos. Carros, aviões e caminhões se transformando em robôs na sua frente parecendo realidade. Nada parecido com o amadorismo de Power Rangers. Mas com o orçamento de US$ 147 milhões, não tiveram outra escolha, ou faz perfeito ou muda a estratégia.


Um filme com ação do início ao fim, animações e transformações impossíveis de se acontecer, mas apresentado para um público que respira tecnologia teria como fazer mais sucesso? Ao meu ver não. Talvez porque Transformers tenha saído dos filmes de ações corriqueiros, ou porque tentou atingir um público alvo que só existe em raras ocasiões: O menino que existe em cada adulto.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Você ainda quer essa vida??

Contam os alfarrábios que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele 'privilégio' iria ficar restrito a um grupo muito pequeno de pessoas. Mas neste pequeno grupo, onde todos se acham 'semideuses', já havia aquele que
iria trair as determinações divinas. Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:

1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

3º) Estarás condenado ao eterno cansaço físico e mental.

4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se fores como a maioria, terás úlcera,

pressão alta, princípios de enfarte, estresse e depressão. E, perto de se

aposentar, terás câncer.

5º) A pressa será tua sombra e tuas refeições principais serão o lanche da

padaria da esquina, a pizza do pescoção ou uma coxinha comprada no buteco

mais próximo do local onde realizarás as reportagens.

6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo; se te sobrarem cabelos.

7º) Tua sanidade mental será posta em xeque antes de completares cinco anos

de trabalho.

8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de

melhoria e não receberás elogios de seus superiores e leitores. Porém, as

cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.

9º) Trabalho será teu assunto preferido; talvez o único.

10º) A máquina de café será tua melhor colega de trabalho; a cafeína, porém,

não fará mais efeito.

11º) Os butecos que ficam abertos de madrugada serão tua única diversão e

somente neles poderás encontrar malucos iguais a ti.

12º) Terás pesadelos freqüentes com horários de fechamento, palavras

escritas erradas, reclamações de leitores, matérias intermináveis,

processos, gritos ao telefone... E, não raro, isso acontecerá durante o

período de férias.

13º) Tuas olheiras e mau humor serão teus troféus de guerra.

14º) Por mais que sejas um profissional ético, serás visto na rua como um

canalha.

15º) E, apesar de tudo isso, haverá uma legião de "focas" querendo ocupar o

seu lugar.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como Funciona o trêm?

Apesar da correria cotidiana, é inevitável por um instante não ficar curioso em relação
ao funcionamento do metrô.

O Metrô do DF completa 10 anos de funcionamento com 23 composições (termo técnico para trem) disponíveis. A energia elétrica que move os trens e abastece as estações vem da usina hidrelétrica de Furnas em Minas Gerais. Para levantar algumas questões relativas ao funcionamento do metrô recorremos aos usuários.
“Como deve ser dirigir um trem?”, questionou Gabriel Costa, que passa pelo Metrô quando vai estudar. O trabalho do piloto, apesar da responsabilidade, é tranqüilo. São 130 pilotos que revezam entre a Central e as estações de Samamabaia e Ceilândia Sul. As informações ficaram por aí, por questões de segurança segundo o Chefe do Departamento de Operações, José Soares de Paiva.
A energia usada no Metrô vem da usina hidrelétrica de Furnas, passa pela rede de distribuição e chega até a Subestação Retificadora de Furnas (SRF). Localizada na estação com mesmo nome em Samambaia. Depois, é enviada a CEB, que passa para as estações de Ceilândia Sul, Águas Claras e Central. Nessas estações, a energia é distribuída entre 750vcc (volts de corrente contínua) para o trem, 380vcc para a estação e 220vcc para iluminação. Os volts de corrente continua é a energia que passa por toda a via férrea em uma distribuição possível ao andamento do trem e que não cause maiores acidentes caso aconteça a queda de algum usuário.
A manutenção é terceirizada pela Siemens (sim, a mesma do celular), que por sua vez “quarteiriza” os serviços, mas para fiscalizar essa área o Metrô mantém uma equipe de 50 funcionários especializados.
Quanto aos números, o projeto prevê 29 estações, e até o dia 16 de abril a promessa do governador Arruda é que 22 estejam prontas. São 42 km de via férrea utilizada pelas 23 composições, cada uma com quatro carros (ou vagões), e capacidade para 1,3 mil passageiros. O tempo de vida útil de um trem pode chegar a 40 anos se houver reposição de peças. Mas as peças são importadas da França o que dificulta o processo, por isso já existem dois trens sucateados, segundo Thiago Alves inspetor de estação.

Centro de controle


“Na frente fica alguém controlando?”, perguntou Maria Elinalda, que costuma usar o transporte metroviário quando leva a tia ao hospital. Na sede do Metrô em Águas Claras conhecemos o Centro de Controle Operacional (CCO). A sala lembra muito o centro de controle dos aeroportos. Uma grande tela mostra o espelho da linha, os trechos claros estão em funcionamento e os vermelhos em obra. “A qualquer momento você sabe a localização”, comenta o supervisor da seção Aluísio Coqueiro. O monitoramento é constante, quando o Metrô pára de funcionar, começa a manutenção da via férrea e dos trens. O contato com os funcionários é via rádio. Da mesma sala, é possível controlar o sistema de ventilação dos túneis. À parte, uma porta reserva uma espécie de caixa preta, onde fica gravado tudo que se fala ou digita no CCO e nos trens para possíveis investigações caso seja preciso.
O sistema utilizado é semi-automatizado. Apesar da tecnologia envolvida, ainda é necessária a figura do piloto para guiar o trem. A tecnologia é francesa, da empresa Alston, a mesma que fabricou as composições.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Analise =D

O produto escolhido para a análise foi uma matéria de Luiz Antonio Cintra e Débora Pinheiro, publicada na revista Carta Capital do dia 16 de abril de 2008. O texto, de título saúde mais cidadã, fala sobre as melhorias do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi criado pela constituição de 1988 a fim de extinguir ou ao menos diminuir a desigualdade nacional, garantindo saúde como direito de cidadania a todos. Mas além de discutir a evolução do programa os autores não deixam de falar sobre os problemas que o sistema ainda enfrenta.

Baseando-se nos textos de Carlos Castilho e Luiz Martins da Silva, é possível se afirmar que a matéria analisada entra nos parâmetros de um jornalismo público. Pois cuida dos interesses de uma pequena comunidade, no caso usuários do SUS, que geralmente são pessoas menos favorecidas. De acordo com Castilho a pauta deve ser baseada nos interesses de pequenas comunidades, as chamadas minorias sociais.

Para Luiz Martins da Silva, dedicar esforços à causas públicas é considerado jornalismo público, o que é tratado em seu texto como civic journalism por, segundo ele, dificuldade de se encontrar uma tradução para o termo. Ele coloca essas questões no texto Civic Journalism: um gênero que no Brasil ainda não emplacou.

A matéria da Carta Capital faz um resgate ao social, promovendo a cidadania. Além de mostrar possibilidades e permitir que o leitor faça suas próprias interpretações. O texto mostra um assunto polêmico, mas sem usar sensacionalismo ou espetacularização dos fatos. Os jornalistas cumprem o papel de fiscal por delegação da sociedade, a imprensa nesse caso serve de mediação entre o estado e a população, não se voltando contra os interesses do cidadão.

As fotos da matéria servem como simples ilustração dos fatos, sem nenhum trabalho com cores fortes e chamativas ou trabalhos digitais que deixem a imagem sensacionalista.

A apresentação das fontes acontece de uma forma dinâmica. Para cada novo fato que os jornalistas apresentam é apontada uma fonte que comprova o que foi dito. Os repórteres tiveram depoimentos de aproximadamente oito pessoas com experiências diferentes e que acarretavam grandes conhecimentos sobre o assunto abordado naquele instante. Eles ouviram uma usuária do sistema de saúde que já passou por situações complicadas em porta de hospitais, além de médicos que explicam fatos como os motivos para uma desordem no atendimento da população, pesquisadores que mostram gastos desnecessários da verba destinada a saúde e uma das responsáveis pelos orçamentos do Fundo Nacional de Saúde.


A matéria não pode ser considerada complexa. O assunto foi tratado por diversos ângulos, tirando dúvidas, mostrando problemas e preconceitos com a rede pública de saúde e anexando fatos que comprovam uma melhoria nesse sistema apesar de precariedades em toda a rede de saúde do Brasil, tanto a pública, com problemas de atendimentos, quanto a particular, que apresenta custos elevados. Ao fim da matéria os jornalistas concluem mostrando soluções para problemas discutidos no decorrer do texto.

Por fim, caracterizo a matéria como uma forma de jornalismo público, com um assunto bem trabalhado. Mas acredito que para um melhoramento da matéria seria interessante o contato com pessoas a favor do Sistema Único de Saúde, usuários que tivessem coisas boas a declarar sobre o programa e também pessoas de classe média que pudessem dizer se realmente acham falho o SUS ou não. Não acrescentaria nenhum Box, pois acho que os dados que precisariam ser passados foram incluídos no texto. A matéria, por mim, já é vista como socialmente responsável, não julgo necessária nenhuma mudança na composição do texto, como fontes ou retrancas. Minha única sugestão seria os contatos expostos acima.

terça-feira, 29 de abril de 2008

A Justiça tarda ou é falha?

No dia 28 de Novembro de 2007 estava marcada a audiência do réu Marcos Damião Fernandes de Morais acusado de sete tentativas de homicídio na mesma manhã do dia 25/12/2005. Marcos em suas sete tentativas consegue matar duas das vítimas. As vitimas restantes só exigem justiça.

Sentença

No dia 25 de Dezembro de 2005 ás 06:00h da manhã na quadra 06, via pública, Cidade Estrutural/DF, o acusado Marcos Damião F. de Morais após uma discussão com Itamar de Souza Rodrigues foi expulso da festa de natal que ocorria na casa de Daniel Ferreira de Lima, amigo de ambos. Não satisfeito com o ocorrido Marcos Damião, em posse de uma espingarda calibre 12, vinga-se de Itamar com um tiro nas costas levando-o a morte.
Ouvindo os disparos Marcos Gutemberg Soares da Silva e Ediney Novaes de Amorim saíram da casa de Daniel para saber o que ocorria. Chegando ao local encontraram Marcos Damião que ainda nervoso pediu-lhes que voltassem. E ouvindo o que Marcos falara os dois retornam para a casa, porém Marcos Damião dispara contra Marcos Gutemberg atingindo-o nas costas e o deixando com graves lesões.

Seguindo na mesma quadra, agora em frente ao lote 35, o acusado ainda em fúria avista Marinalva Oliveira da Silva, que conversava com seu namorado em frente a sua casa, atira em intenção de matar contra a mulher que recebe um tiro de raspão do lado direito da cabeça.
Não satisfeito Marcos continua percorrendo a quadra com a arma ainda em sua posse e logo em frente ao Bar da Letícia, Marcos atira em Reginaldo Nunes dos Santos atingindo-o na orelha esquerda. O mesmo tiro ainda atinge Cleide Rocha Silveira que ao tentar se defender é atingida no dedo perdendo-o.

Seguindo em direção da quadra 8 Marcos ainda consciente atira contra Aliceana Santos que não se machuca muito levando tiros de raspão nas pernas e pés.
Já na quadra 12 do conjunto A, Marcos aborda Emerson Carlos Pereira e Viviane Farias Feitosa com apenas um “Ei, vocês!” e dispara contra Emerson no pescoço causando-lhe traumatismo raqui-medular o que levo-o a morte.
As vítimas denunciaram Marcos Damião F. de Morais em 24/02/2006 e assim decretada a prisão preventiva do acusado, até hoje esperam a sentença do acusado.

Desenrolar

Depois de passado quase dois anos do ocorrido, o julgamento de Marcos Damião F. de Morais foi marcado para o dia 22 de novembro de 2007, porém por falta de testemunhas por parte do acusado o julgamento foi adiado para o dia 28/11/2007. Esse adiamento só aumentou a agonia de cada uma das vítimas.

No dia 28/11/2007 que seria realizado o julgamento, ainda por falta de testemunhas, mais uma vez é adiado a sentença do réu. Cabendo as vítimas esperarem para o próximo dia de julgamento e saberem se podem ser ou não defendidas.


Conclusões à parte

Não se pode afirma, porém todos os indícios são de que o réu esta usando o tempo como seu aliado para não receber a punição devida aos crimes cometidos. E as vítimas que só podem esperar o julgamento continuaram suas vidas carregando o peso de mais uma vez a justiça não cumpriu com que lhe é responsabilizado ou ainda acreditar que a justiça pode sempre tardar, mas nunca falhar.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Se cuide filho não é brincadeira


Adolescente do primeiro colegial engravida de um colega de classe aos 16 anos de idade. Ao contar para seu pai sobre sua gravidez recebe total apoio e ajuda. Juntos encontram um casal disposto a adotar seu filho antes mesmo de nascer, a interessada é uma mulher com boas condições financeiras além do enorme desejo de ser mãe. Essa é a trama do filme Juno, um filme engraçado e sarcástico, mas que infelizmente não é condizente com a realidade da maioria das adolescentes que passam por situações como esta. Na vida real as dificuldades vão muito além do não estar preparada.

Segundo pesquisas realizadas pelo IBGE o número de adolescentes grávidas entre 15 e 24 anos é de aproximadamente 22%. Em classes menos favorecidas a porcentagem de meninas grávidas e com maior número filhos é superior do que em classes com maior aquisição. No Brasil, a maioria de casos assim concentra-se em áreas rurais e a região que ocupa o primeiro lugar no ranking é o Centro Oeste. Baseado em estudos a cerca da população jovem no Brasil, pode-se afirmar que paralelamente ao declínio dos níveis gerais da fecundidade, houve uma mudança em seu padrão etário, ou seja, o número de fecundidade das jovens brasileiras teve um aumento expressivo, ao mesmo tempo em que se pode notar uma redução nas taxas de fecundidade de mulheres com mais idade.

A pedagoga Sara de Almeida está acostumada a lidar com casos assim constantemente, ela é diretora do Lar das Crianças de Lourdes, fundada pelo farmacêutico, já falecido, Lino de Almeida e sua esposa Maria da Paz de Almeida. O casal começou recebendo crianças carentes em sua própria casa e só depois receberam um espaço cedido pelo governo. Além do espaço, o governo contribui com uma renda mensal que paga os funcionários do local deixando como responsabilidade dos donos as despesas com moradores, como alimentação, roupa e higiene. A instituição presa em abrigar crianças que não tem onde morar, por abandono ou problemas com os familiares. Esse é o caso da adolescente Ana de 16 anos que foi acolhida pela pedagoga quando tinha ainda 14 anos, a menina estava grávida e foi expulsa da casa de sua irmã que não aceitou o bebê. “Muita coisa mudou depois do bebê, hoje não saiu mais e sou vista de outra maneira por meus colegas. Fui obrigada a amadurecer mais rápido”, explica Ana. Os traumas para uma criança que têm sua vida modificada tão rapidamente são vários e por isso o abrigo contratou uma psicóloga para cuidar dessas adolescentes que muitas vezes não tem nem mesmo o corpo preparado para ser mãe. De acordo com a doutora Jéssica Sampaio o tratamento com meninas nessa situação tem que ser mais sutil, pois elas muitas vezes se vêem preparadas para assumir tal responsabilidade, quando na verdade não estão. Isso ocorre principalmente antes do nascimento do bebê, e qualquer decepção ou aborrecimento pode fazer com que abandonem as seções.

Marta é outro caso de gravidez precoce que chegou a Sara, dessa vez um pouco diferente, pois Marta foi deixada lá quando ainda era bebê, não chegou a conhecer sua mãe e seu pai só aparece aos finais de semana, “nem vejo, nem converso com meu pai. Ele aparece uma vez na semana pra visitar minha irmã que fica aqui também” conta a menina. Ela fugiu do abrigo e na rua conheceu o garoto de quem engravidou, quando descobriu a gravidez voltou para o Lar de Lourdes e o garoto foi para Goiânia, onde residem os pais.Espaços que acolhem adolescentes grávidas nem sempre é a opção que elas fazem, pois querem continuar com o companheiro e por isso se submetem a condições extremamente constrangedoras. Assim ocorreu com Laura, que aos 14 anos foi expulsa de casa por está grávida. A menina é moradora de Samambaia e era criada por tias e a avó desde que a mãe foi presa por envolvimento com drogas, sem querer abandonar o namorado se viu obrigada a pedir para ficar na casa dele, ele conversou com o pai, que aceitou, mesmo sem concordar com a atitude do filho. Laura diz que é destratada, mas não quer ficar longe do pai de seu filho.

Pensando em casos como estes, adolescentes sem preparação para ser pais, o governo promove há alguns anos a campanha de planejamento familiar, que em 2008 teve o slogan “Se cuide, filho não é brincadeira”. A campanha foi idealizada pelo Ministério da Saúde com a intenção de cumprir o compromisso firmado pelo presidente Lula, de ampliação do acesso a informação e aos métodos contraceptivos disponíveis no SUS, Sistema Único de Saúde, garantindo que a mulher e homem decidam quantos filhos querem ter e quando querem ter. A campanha de Planejamento Familiar foi veiculada através do rádio e da televisão no período de 09 a 22 de março, além de cartazes e anúncios em revistas.

terça-feira, 22 de abril de 2008

“Gosto das coisas complicadas”


Ana Carolina vai fundo em entrevista à ‘Quem’ da semana passada. Bissexual assumida, diz, sem rodeios: “Mulheres, gosto das femininas, com beleza-padrão: loura, de olhos azuis. Agora, homem perfeitinho e delicado, não! Homem tem que ser homem, com bastante pêlo”. Se está namorando: “Não, só faço lanche”.

Vai aí uma das entrevistas mais comentadas nas últimas semanas!

A cantora Ana Carolina afirma que prefere o excesso à moderação, que se casaria “com um menino e uma menina juntos” e que, além de Madonna, comeria Johnny Depp.

Que outra artista brasileira se atreveria a subir ao palco e cantar “Fui eu quem bebi, comi a Madona” além de Ana Carolina? “Ninguém!”, responde, às gargalhadas, a própria cantora, que acaba de lançar o CD e DVD Multishow Ao Vivo – Ana Carolina: Dois Quartos. “Imagina se a Ivete Sangalo cantaria isso?”, diz ela a QUEM, no Bar D’Hôtel, no Leblon, no Rio. De frente para o mar, a mineira ironiza seu jeito carioca de ser: “Tomo chope de sapato preto, calça preta, quase barroca”. E é entre muitas risadas que a cantora, de 33 anos, fala de assuntos sérios, como sua bissexualidade e casamento gay.

QUEM: Suas letras costumam ser bem fortes. Como se sente diante da influência que exerce sobre seus fãs?

ANA CAROLINA: Bate uma responsabilidade. Algumas pessoas se espelham e levam ao pé da letra. Fiz um show em Salvador e uma mãe me disse: “Muito obrigada! Graças a você, minha filha só escuta Chico Buarque, Maria Bethânia e lê os livros da Elisa Lucinda que você indica”. Pensei: “Caramba, que responsabilidade!” No fundo, a gente não sabe que está fazendo essas coisas, mas é lindo.

QUEM: Sabia que a música “Eu Comi a Madona” teria tanta repercussão?

AC: Um pouco, sim. Quero passar liberdade para as pessoas, cantar e dizer o que estou a fim. Em “Cantinho”, música deste último CD, tem uma parte muito caliente, que é como uma fantasia em que estou com uma menina e ela, chupando meu pau. É uma coisa livre. Bandas de rock já falavam de sexo desde 1900 e tais. Era natural e aberto. Agora, quando digo que comi e bebi a Madonna, eu chamo a atenção. Mas não me incomodo. Posso fazer isso. Se tem uma pessoa que pode, sou eu.

QUEM: Por quê?

AC: Porque não vejo a Ivete cantando uma coisa assim (gargalhadas). Imagina se ela cantaria isso? Então, deixa que eu canto. Taí: vou fazer uma música para a Ivete. Eu comi quem, hein? Quem ela poderia comer? O Bono Vox (vocalista do U2). “Eu comi o Bono”. Taí, e ainda faz merchandising do biscoito...

QUEM: Sua postura mudou muito no palco. Está mais vaidosa? Fez dieta?

AC: Eu era tímida, muito bicho do mato. Dieta? Olha, não sou celebridade. Nem gosto do título. Sou cantora. Minha preocupação é com a música, não com o visual. Passo creme todos os dias, faço tudo o que se possa imaginar, mas me preocupo é com a música. Há épocas do ano em que deixo a vaidade de lado e outras, perto dos shows, em que retomo. Olha, não sou celebridade. Nem gosto do título. Sou cantora. Minha preocupação é com a música, não com o visual.

QUEM: Sofre assédio dos paparazzi?

AC: Já me perturbaram, mas nada de mais. Vejo um fotógrafo, dou um sorriso e continuo fazendo o que tinha que fazer. Às vezes, passo batida, nem notam que cheguei. Fui para a Itália agora e consegui dançar. Entrei numa disco e dancei no meio de todo mundo. O lugar estava lotado! Isso é impagável de bom. Encontrei algumas italianas que, quando me viram, começaram a cantar “É isso aí...”.

QUEM: Por falar em “É Isso Aí” (um crítico reprovou a forma gramatical e o excesso de repetições do refrão), você se incomoda com críticas?

AC: Não. Alguns críticos falam coisas sem sentido. Outros, não. Uma vez me falaram uma coisa ótima, que me fez pensar, sobre eu ser redundante. Pensei: “Taí, que bom que sou redundante!” Prefiro ser mais do que menos, falar mais do que ser sucinta. Gosto do excessivo. Não tenho medo disso. Eu quero mais é muito, mesmo!

QUEM: Desde que assumiu sua bissexualidade, em 2005, mudou algo?

AC: Só mudou para melhor. Tem gente que achava que eu gostava só de mulher (gargalhadas). Mas não falei para levantar bandeira. Meu negócio é música. As pessoas vão ao show porque gostam de uma canção.

QUEM: Você está namorando?

AC: Não, só faço lanche.

QUEM: Já pensou em casar, ter filhos?

AC: Já pensei. Isso me passa de vez em quando. Ter filho, não sei, mas casar pode ser engraçado. Pode ser ótimo.

QUEM: Com menino ou com menina?

AC: Com os dois, quem sabe? Com um menino e uma menina juntos. Seria perfeito. Chamo a Ivete para cantar. Nisso, ela já vai estar com o Bono, que vai de padrinho. Aí chamo um padre legal. É um bom projeto para 2009.

QUEM: O que acha dos gays que assinam contrato de união estável?

AC: Acho lindo. O casamento gay tinha que ser liberado. Principalmente pela questão da herança. Ouço casos de parceiros que ficaram anos juntos e aí a família pega o apartamento do companheiro. Absurdo! Tem que legalizar. Farei o que puder para ajudar.

QUEM: Você acha que uma pessoa que sai de uma longa relação estável homossexual embarca imediatamente numa hétero?

AC: Primeira coisa: tanto o corpo do homem quanto o da mulher são eróticos. Nus, são sempre eróticos. Por isso, não tenho problema com a sexualidade. Agora, tem um ponto que me incomoda nos homens, que é essa coisa do dia-a-dia. A mulher é um ser complexo. O homem é reto, direto, simplista. Isso me incomoda, porque gosto das coisas complicadas. Gosto desse redemoinho da mulher, dessa coisa confusa que é o pensamento feminino, cheio de arabescos. Por outro lado, meus melhores amigos são homens, porque confio, não têm “falaçãozinha”. Mulheres têm.

QUEM: A idéia de passar de uma menina para um menino a atrai?

AC: Quero começar a fazer essa oscilação: o complicado e o simples (gargalhadas). Estou solteira e atenta.

QUEM: Além da Madonna, quem mais você comeria?

AC: Deixe-me ver... Britney, não. Johnny Depp! Não quero nada, né? Só o Johnny Depp, nu, aqui na minha frente, com a Madonna do lado! Uauuu! Ia ser sensacional, uma noite inesquecível. Gravaria um disco no dia seguinte, só de hits.

QUEM: Qual é o seu tipo?

AC: Mulheres, gosto das femininas, com beleza-padrão: loira, de olho azul, corpo tudo (risos), tudo de bom. Agora, homem perfeitinho e delicado, não! Homem tem que ser homem, com bastante pêlo. Mulher tem que ser sem pêlo, muito gata, muito linda.

Fonte: Revista Quem Acontece